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Relação linguística do tupi com o português

Cultura indígena

O tupi pode ser considerado o idioma indígena clássico do Brasil, visto que foi, dentre as centenas de línguas faladas no país, uma das únicas que se fez presente até os dias atuais na língua portuguesa.

É possível encontrar milhares de palavras do tupi no dia a dia dos brasileiros. Essas palavras se encontram em diferentes ocasiões, como nomes de alimentos (abacaxi, mandioca, açaí, paçoca, pipoca), nomes de animais (capivara, tatu, arara, jacaré-açu, jabuti, perereca), nomes de rios (Xingu, Xapuri, Ipiranga), nomes próprios (Iracema, Araci, Iara, Maiara, Jacira) e nomes de cidades e estados (Pará, Paraná, Sergipe, Cuiabá, Niterói, Curitiba, Taubaté, Ubatuba, Uberaba, Piracicaba, Piratininga), dados pelos bandeirantes em localidades que passavam.

Além de se mostrar forte na língua portuguesa falada, o tupi possui sua importância na literatura brasileira também. Teve, ao longo da história do país, duas gramáticas publicadas: uma em 1595, pelo padre José de Anchieta, e outra em 1621, pelo jesuíta Luís Figueira.

Outra maneira pela qual o tupi se faz presente no português atual são os chamados “brasileirismos” ou “tupinismos”, que podem ser definidos pela fusão do português dos europeus colonizadores com o tupi antigo utilizado pelos indígenas, resultando em diversas frases utilizadas até hoje. Um exemplo dessa mistura é a expressão “chorar as pitangas”.

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